A maioria dos autores afirma que a técnica de fisioterapia, em relação aos queimados, encontra-se em evolução, realizando-se atualmente uma série de atividades que antes eram consideradas como tabus. A mobilização das articulações, para evitar seqüelas e aderências de fáscias, músculos e tendões, deve começar imediatamente. Na medida das possibilidades do quadro clínico, as massagens, mobilizações, exercícios passivos e ativos devem ser iniciados precocemente, ainda na fase aguda da queimadura. Órteses simplificadas devem ser logo colocadas para que o pescoço, as mãos e pés não assumam posições viciosas. A movimentação na água, com hidroterapia, também é recomendada. Além da maior amplidão de movimentos, os autores têm recomendado que a fisioterapia cuide da manutenção da força muscular, e, dificultar a aderência dos planos musculares e dos tendões com exercícios adequados, mesmo que doloridos. Os familiares devem receber informações precisas para a realização dos exercícios, suas limitações, a reação negativa inicial dos pacientes e o longo acompanhamento.
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